sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE OURICURI PARALISAM ATIVIDADES NESTA QUINTA E SEXTA-FEIRA


Desde o mês de março, os professores da rede municipal de Ouricuri estão paralisando suas atividades durante dois dias em cada final de mês, como forma de reivindicar melhoria salarial.
Nesta quinta (26), será realizada uma assembléia para que os servidores discutam os problemas relacionados à categoria. A assembléia será realizada no Teatro Municipal Carlota Peixoto às 9 horas da manhã; já na sexta-feira (27), haverá uma passeata no Centro de Ouricuri como forma de reivindicação pública.
De acordo com Gerson de Alencar Lima,  presidente do Sindicato dos Servidores Público Municipais de Ouricuri (SINDSEP), a paralisação vem ocorrendo porque a categoria reivindica a adequação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores do município.
Segundo Gerson, em Ouricuri, um professor seja ele com nível médio ou superior, ganha o equivalente a R$ 849 reais. “O que estamos reivindicando é que seja cumprida a tabela que garante a progressão salarial de acordo com o PCCR, que valoriza o professor de acordo com o seu grau de escolaridade,” disse o presidente.
“O professor que só possui Ensino Médio, e com 10 anos de carreira, a maioria já tem isso, já que o último concurso foi realizado em 2002, deveria estar ganhando R$ 1.006, e, mesmo com pós-graduação, o professor está ganhando R$ 849; valor de um iniciante, com Ensino Médio,” destacou o presidente do SINDSEP, que atribuiu ainda, o motivo da péssima colocação que Ouricuri teve no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), realizado em 2009, o qual apontou Ouricuri como o pior município do Araripe e o terceiro pior de no estado de Pernambuco no IDEB.
Desde o mês de março, quando os professores da rede municipal de ensino pararam suas atividades por 12 dias, que a batalha pela adequação salarial da categoria e melhores condições de trabalho vem tentando chegar a um consenso junto à Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal. Gerson de Alencar e Dhone Monteiro (presidente e vice-presidente, respectivamente) do SINDSEP, destacam que até então, não houve diálogo entre o sindicato e os órgãos competentes.
Todos os meses vêm ocorrendo paralisações pontuais para que o movimento, através do SINDSEP, tenha suas reivindicações ouvidas e solucionadas. De acordo com o Sindicato, já somam-se 22 dias letivos perdidos e sem prazos para reposição.

Publicado por Elba Galindo às 21:33h

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